Who’s there?

A Ding Dong abre uma loja em Lisboa, palco da identidade que caracteriza os projetos deste estúdio criativo do Porto.

Fotografia: Montse Gau Garriga

Michael Miranda, Maria João Gonçalves e Davide Gomes formam, em 2012, na Foz (Porto) a Ding Dong. O trio desenvolve desde essa data vários projetos de arquitetura e interiores, com uma linguagem muito própria. Cada casa é uma casa, cada cliente é um cliente e como tal toda a atenção ao detalhe é, para este coletivo, fundamental. Nestes projetos encontram lugar o desenho e a produção própria de peças de mobiliário bem como a escolha com curadoria de objetos e obras de arte que esculpem a personalidade de cada espaço.

A presença em Lisboa da Ding Dong com uma loja física abre as portas à coleção do coletivo a um público mais vasto e funciona como montra do seu trabalho, espaço de reunião e encontro com os seus clientes.

A Ding Dong Arquitectura e Interiores divide-se agora em dois ramos, o Studio, no Porto e a Store em Lisboa. Na loja, mostruário das coleções, convivem arte e mobiliário, em cenários em constante mutação, num exemplo da versatilidade e estética da marca, optando-se, ao contrário do espectável, por padrões e cores fortes. Apesar de se ousar em alguns elementos como os papéis de parede e a alcatifa com padrão personalizado, outros, de inspiração clássica, como os tetos, contribuem para a harmonia do espaço.

Marcam presença em Lisboa marcas como Kevin Reilly, Vaughan, Galerie MCDE-édition Pierre Chareau e Veronese, além da Molteni, Poltrona Frau, Baxter e Cassina, tapetes com a assinatura da Galerie Diurne – e outros customizáveis, de origem marroquina, tecidos pelas mãos de mulheres da tribo Beni Ourain na cordilheira do Atlas -, Donghia, Dedar, Pierre Frey e Hèrmes (nos estofos), St. Louis, Lalique, Hèrmes, Jean Louis Coquet e Jaune de Chrome, em tableware, e as pratas da Puiforcat, Greggio e Ercuis.