Fotografia: Nuno Barbosa
Pelas mãos da designer Lígia Casanova, este apartamento de 180 m2 ganhou uma nova vida e, acima de tudo, um novo propósito.
O proprietário, que não gostava da casa, pois achava-a muito impessoal, pediu à Lígia que a transformasse num espaço agradável, acolhedor e com personalidade, usando o chão de cimento afagado em cinza-escuro.
“A proprietária conhecia o nosso trabalho, de que gosta bastante, pois há muitos anos fizemos o projeto da casa de uma amiga. Deu-nos carta-branca, pedindo apenas que não houvesse muita cor e que a decoração fosse sóbria”, diz Lígia, que agarrou no projeto e transformou uma casa, sem graça e impessoal, num espaço interessante, onde cores e texturas andam de mãos dadas.
Usando muito feltro, papel de parede, lã, madeira, mobiliário lacado, linho e cerâmica, a designer criou pormenores inovadores e, acima de tudo, conseguiu criar uma série de espaços consistentes e relacionados, em termos, estéticos entre si.
Para Lígia, estes materiais, como os papéis de parede, os tapetes, o puff da sala, as mesas de apoio feitas de troncos de árvore, etc., são fundamentais para a estética final, pois estes elementos acabaram por criar o ambiente que tinha idealizado para este espaço, para esta cliente, e, tal como pedido, com o tal chão de cimento afagado em cinza-escuro.
Para além do chão, a cliente pediu também para integrar uma ou outra peça, que acabaram por funcionar perfeitamente no espaço e na estética, como é o caso da cómoda e a mesa, na suíte principal, e o roupeiro do quarto de criança.
Lígia Casanova, que se formou em Design em 1987 e, após uma pós-graduação em Design Gráfico, trabalhou para agências de publicidade e design em Lisboa e Londres, tem como máxima: “Fazer espaços que tornem as pessoas felizes. ” Uma máxima que aplica em qualquer conceito, seja ele destinado a espaços residenciais ou públicos.
Neste espaço não foi diferente. Espaços felizes, pessoas felizes.
Aceite o nosso convite veja aqui toda a casa vale a pena!