Martin Waller fundou a marca de interiores Andrew Martin International em 1978 (Richmond, Londres); vendida em mais de 60 países, tendo como cliente a rainha de inglaterra, Martin criou ainda o prestigiado ‘Andrew Martin Designer do Ano Award’, e o livro que o acompanha.
No nosso radar, Martin Waller, o fundador da Andrew Martin,em direto para a Urbana em mais uma série #emcasacom. Aos interiores bespoke que a marca tem desenvolvido, somam-se os prémios Andrew Martin International Interior Designer of the Year Award, considerados os Óscares do mundo do design (segudo o Sunday Times) e a revista anual de design de interiores que o acompanha, a ‘Bíblia do design de interiores’. Todos os anos, o prémio conta com um painel de opinion leaders e celebridades, entre eles Gordon Ramsey ou Jo Malone e já premiou nomes do design e dos interiores como Kelly Hoppen, Nicky Haslam e Martyn Lawrence Bullard.
A amplitude de projetos em que Martin Waller já esteve envolvido estende-se do cinema (James Bond, Gladiator ou Harry Potter), à hotelaria (Mandarin, Firmdale, El lodge). Grande parte de sua inspiração vem das muitas viagens e aventuras empreendidas, sendo por isso apelidado de “Indiana Jones do design”.
De que forma a atual situação tem vindo a afetar a sua vida?
A vida é virada de cabeça para baixo, mas não necessariamente para pior. Claramente, é um momento difícil para todas as empresas. Mas, desde que você estejamos seguros, podemos olhar para tudo isto como uma oportunidade única de encontrar o que de mais raro e precioso existe – o tempo! É uma boa altura para ler, ver filmes antigos, passar tempo com a família.
Como é passado o seu dia?
Tenho a sorte de estar a viver na nossa casa de campo. Por isso, aproveitamos para jogar críquete e futebol no jardim, e até para nadar.
De que forma se ajustou à nova situação do confinamento em casa?
Manter as rodas do negócio a rolar é a coisa mais desafiante. Passo muito tempo ao telefone com os meus colegas, clientes e parceiros. Além disso, aproveito para ligar a velhos amigos, com quem não falo há anos.
Que conselhos dá aos leitores da Urbana nestes tempos difíceis e estranhos?
O conselho é o mesmo para todos os dias da vida. Como escreveu Kipling, “fill the unforgiving minute with 60 seconds run“.
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