O minimalismo é muito mais do que um estilo decorativo ou arquitetónico, traduz-se numa filosofia de vida que se estende aos espaços que habitamos.
Fotografias: Esny.se
A decoração minimalista deste apartamento combina na perfeição com as características arquitetónicas do próprio edifício de época, característico do inicio do século XX. Todos os elementos originais, como sancas trabalhadas ou frisos nas colunas, foram mantidos e recuperados respeitando o projeto original e enriquecendo o resultado final.
As opções decorativas também respeitam grande parte das premissas minimalistas do ponto de vista do ambiente contemporâneo, das paredes brancas e do mobiliário parco.
O abandono de um certo excesso de mobiliário torna-se aqui evidente, eliminando o que é desnecessário. Onde tudo o que está não é a mais, e tem sempre presente uma função explicita. O desapego é uma das principais características dos apreciadores desta forma de estar.
A iluminação é outro dos pontos determinantes do ponto de vista da decoração e vivência dos espaços, e nesta habitação isso é bem patente. As luminárias suspensas valorizam o ambiente sem a necessidade de recorrer a formas rebuscadas. No caso do candeeiro da mesa de jantar, é de metal assemelhando-se quase a um certo estilo industrial.
Poucos objetos, cores neutras e linhas clean e funcionais. A madeira é o elemento protagonista deste estilo, e neste apartamento em concreto, seja nos acabamentos da habitação ou no próprio mobiliário.
Embora o estilo minimalista já remonte ao início do século XX foi, sensivelmente, a partir da década de 80 do mesmo século, que os designers de interiores lhe começaram a dar maior destaque. A sua influência vem da cultura japonesa onde os ambientes são igualmente depurados.