Por a 20 Janeiro 2021

Fotografia: Tony Mott Projeto: Studio Stamp

A dupla da Studio Stamp conta-nos mais sobre esta casa familiar

Alexis Reid e Sophie Gunnersen falam deste simpático apartamento com características vitorianas. Falam da injeção de cor, diversão e sofisticação que deram, para criar uma casa para uma jovem e dinâmica família em crescimento.

Quando começou e como correu este projeto?

Tudo começou por volta de 2013, quando uma amiga minha comprou esta casa. Ela tinha bom olho para a compra de casas, mas teve alguma dificuldade em reunir as características que, para ela, eram mais importantes, como espaços bem iluminados, amplos e fáceis de habitar. 

O apartamento é grande? Há algum vizinho perto? 

A casa tem aproximadamente 75 m2. Há vizinhos, na porta ao lado, e com casas de estilo semelhante. O subúrbio foi construído na era vitoriana, por isso há muitas casas bonitas na zona.

O que vos atraiu nesta casa? 

A casa tem proporções fabulosas e o cliente estava mesmo aberto a pensar “fora da caixa”. O briefing para este projeto fugiu ao tópico comentário dos nossos convidados do “oh, comprou aquilo na loja X ou eu tenho uma peça assim”. Na Austrália, o mercado de interiores e bens para a casa é muito pequeno, o que nos leva a ter um leque de tendências e peças “da moda” muito repetitivas e pouco criativas. Por isso a nossa ideia foi afastar essa ideia de ir sempre aos mesmos locais, e optámos por criar ambientes jovens, desprendidos de tendências e com marco intemporal.

Como descreveria este projeto? 

Com aquela terrível e muito ouvida frase: “Clássica com um twist. ”Nós queríamos um look individual, fácil e natural. A chave foi: camadas. Nós adquirimos alguns artigos-chave, e depois fomos compondo as tais camadas, com algumas almofadas, arte, abajures, mais almofadas (!); nós fomos muito exigentes para criar um aspeto individual e único.

Onde se inspiraram?

Nós inspirámo-nos muito no design dos quartos vitorianos – tetos elevados, muito carácter, com móveis históricos e ao mesmo tempo intemporais. Arte também era fundamental. O cliente tem uma coleção grande de peças boas, que não hesitámos em usar!

A arte é chave nesta casa. Por exemplo, no quarto dianteiro o Graham Franscella (pintura vermelha) e o Hmlinsky (pintura de fundo branca) são peças únicas. Nós começámos com o Hmlinsky e só depois pusemos o Franscella, deixámos que cada espaço fosse falando connosco!  

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