É a mais simples das representações: um quadrado encimado por um triângulo que nos remete para a altura em que desenhar uma casa era tão simples quanto isto. Vejamos o que nos revela o seu interior.
Projeto: Anthony Laney / Fotografia: Jess Isaac
Localizada na California, nos Estados Unidos, esta casa, pela sua representação simples, chamou-nos a atenção.
Pródiga em levar o imaginário até ao universo infantil – pelo desenho -, mas também até aos antigos celeiros – pelo revestimento em madeira e o desenho das janelas -esta casa, de exterior revestido a preto e com duas águas, explora volumes e assimetrias, equilibrando um design simples com as aspirações orientadas para o crescimento dos seus residentes.
O exterior, é imponente e enraizado e contrapõe-se aos interiores – mais ocos e elevados. A organização é a clássica – zonas sociais no piso térreo e intimas no piso de cima. Em todas, as amplas janelas estrategicamente colocadas acentuam as relações com o exterior.
Para Anthony Laney, que lidera o escritório autor do projeto, a casa une “arte progressista com simplicidade radical, numa abordagem alternativa à habitação suburbana”.
Organizada em duas seções, a residência tem dois volumes principais que estão ligados entre si por um espaço de refeições de pé-direito duplo no piso térreo e uma ponte de biblioteca no andar superior.
Com uns aproximados 230 m2 de uma área ampla, fluída e leve, a casa parece materializar opostos – entre o seu exterior e o interior – que, certamente, se atraem.