O designer industrial britânico, que esteve em Lisboa recentemente, é uma das figuras de proa do design mundial e um dos mais aclamados da indústria. A marca homónima, Tom Dixon, celebra 21 anos e está representada em 90 países.
Texto: Isabel Figueiredo / Imagens cedidas
Especializada em iluminação, mobiliário e acessórios, a Tom Dixon, com espaços em Londres, Milão, Colónia, Hong Kong, Nova Iorque, Tóquio, Hangzhou, Pequim e Xangai, tem uma estética inspirada nas raízes britânicas e os seus produtos são internacionalmente reconhecidos e apreciados pelo seu pioneirismo na utilização de materiais e técnicas.
O fundador e diretor criativo da marca, Tom Dixon, é uma mente inquieta, um designer que ganhou notoriedade em meados da década de 1980. É dele a aclamada cadeira “S”, desenhada nos tempos em que colaborou com o gigante italiano Cappellini. No final dos anos 90, Tom tornou-se Diretor Criativo da Habitat, e rejuvenesceu a marca, sem prejuízo da visão de Terence Conran, que foi hábil em enriquecer a vida quotidiana através de um design simples e moderno.
Em 2001, foi galardoado com um OBE (Ordem do Império Britânico) por Sua Majestade a Rainha, em 2014 ganhou o prémio “Designer of The Year” na Maison & Objet, em Paris e, em 2019, foi galardoado com a prestigiada London Design Medal nos British Land Celebration of Design Awards.
Beat, Melt, S-Chair e Wingback são algumas das peças desenhadas por Dixon que ganharam um reconhecimento mais alargado, entretanto adquiridas por alguns dos museus mais famosos do mundo, incluindo o Victoria & Albert Museum, em Londres, o MOMA, em Nova Iorque e o Centre Pompidou, em Paris. Algumas das mais recentes adições às coleções da marca, incluindo o candeeiro de teto Spring e a cadeira Fat, somam sucesso e reconhecimento e reiteram o estatuto e a importância de Tom Dixon no mundo do design.