Tóquio está na sua lista de destinos, o livro “Hamnet”, da irlandesa Maggie O’Farrell, na sua mesa de cabeceira, e entre os seus objetos preferidos de sempre, está o armário de bebidas-robô Borghesani de 1969. Conheça os projetos as escolhas e os desejos de Emily Jackson para 2024.
Texto: Isabel Figueiredo / Fotografia de entrada: William Keeler
Emily, também conhecida, como artista, pelo nome “Wolffia Inc”, colaborou recentemente com a Pierre Frey.
Na imagem em cima, um extraordinário bordado feito à mão em linho para a coleção “Carnet de Voyage” em parceria com a Maison Pierre Frey. O bordado reinterpreta uma obra de Emily Jackson e ecoa o dinamismo e a liberdade do seu trabalho. A coleção declina-se em papel de parede e tecido.
Um destino
Tóquio é a cidade que a artista plástica aponta como o próximo destino. Nascida na Austrália, Emily alimenta a sua criatividade por meio do mundo vivo, das paisagens, das suas nuances, da luz, plantas e animais. Tóquio reúne tudo isto e ainda uma dinâmica muito especial.
Um designer
LaLa Reimagined é formado por uma dupla de designers de interiores que Emily segue atualmente. “Eles atuam nos EUA e são ainda uma empresa muito jovem, mas acho o seu trabalho muito interessante. Os espaços que eles projetam são a combinação perfeita de design, detalhes e interesse e nunca nada é acessório ou over the top”.
Um objeto
O armário de bebidas-robô Borghesani de 1969 está até hoje gravado na sua memória como algo que admira muito “enquanto conceito de design. Este armário incrivelmente bem trabalhado parece um robô e creio que para ter a visão e a motivação de fazer algo assim, naquela época, é preciso ser especial. E é por isso que o design é importante. Mantém as pessoas focadas e com vontade para ‘sim… vamos fazer isto’”.
Um livro
O livro em cima da sua mesa de cabeceira é “Hamnet”, da irlandesa Maggie O’Farrell, um romance sobre o filho de Shakespeare, “uma obra atual, que interroga a origem da dor e envereda por caminhos menos conhecidos do amor e da maternidade. Numa narrativa que mistura realidade e ficção, a autora cria uma das mais importantes obras literárias deste início do século XXI” (Wook).