Estivemos à conversa com Dino Gonçalves, arquiteto e fundador do estúdio homónimo. Conheça os seus favoritos e o que nos deixa como sugestão.
Dino Gonçalves é especializado na área de Arquitetura e Arquitetura de interiores, Decoração, Decoração Floral e Vitrinismo e tem uma vasta experiência em todas elas. Sonhador por natureza e de signo peixe, adora a palavra “Escala” por descrever de maneira directa o seu trabalho e uma postura com a vida.
Um edifício
O Casino Park Hotel, no Funchal, do arquiteto Oscar Niemeyer (1966 ) é um dos seus edifícios preferidos. “Para além de estar na minha terra natal, a ilha da Madeira, é um projeto de escala elegante, sofisticada, subtil pela forma como o projeto de arquitetura ‘toca ali e aqui’ no terreno, sem parecer monstruoso. Passados todos estes anos continua a ser um projeto de arquitetura magnífico”.
Um destino e um livro
A próxima viagem de Dino Gonçalves deverá incluir algumas capitais europeias, começando em Praga. “O roteiro de verão e praia será substituído por um roteiro de cidades europeias, para ir beber cultura e inspiração”.
No que diz respeito a livros, o arquiteto adianta: “gosto de qualquer livro sobre arquitetura e projetos de interiores e designers brasileiros. O uso das peças em escala, a maneira como trabalham os elementos naturais, a grandiosidade dos projetos, a forma como trabalham a simetria e a ‘opulência’ não exagerada ao olhar“ estão na base da sua escolha.
Um ambiente e uma peça de design
Dino elege um ambiente do seu showroom na Madeira, onde as peças de autor, compradas em várias viagens e de assinatura, celebram a ‘art de vivre’ em todo o seu esplendor.
A Bohemian 72 da Gubi, é a peça apontada pelo arquiteto. Amante do bambu, Dino assina a coleção “Aquarela”, de peças em bambu com tecidos feitos à mão por artesãos com design próprio. “O bambu é um material nobre e sustentável, que permite explorar os seus vários tons, com uma abrangência alargada, para vários tipos de ambiente“.
Um designer para seguir de perto
Kelly Wearstler é uma das suas designers favoritas – tal como Jordan Carlyle – pela maneira “sofisticada, elegante e atual com que misturam materiais simples e reais, como as madeiras, os alinhados, o cobre, o ferro, o metal, com tecidos, mantendo o tratamento natural e misturando com obras de arte de grande escala, como esculturas, pinturas, entre outros“.