Incorporar a natureza nos espaços interiores é hoje uma realidade. Descubra porquê e quais as formas que estão ao seu alcance para conseguir um bom resultado final.
Fotografia de destaque: Alex Lesage
O termo ‘design biofílico’ tem ganho espaço e adeptos um pouco por todo o mundo, e deriva do termo Biofilia que significa, literalmente, “amor à vida”.
A expressão foi encontrada pelo psicólogo e filósofo Erich Fromm em 1964 e difundida pelo biólogo Edward Osborne Wilson, em 1984, no seu livro intitulado Biofilia.
Atualmente, o termo conhecido por ‘Design biofílico’ representa o modo inovador de recorrer à natureza, promovendo a inclusão de sistemas e processos naturais em edifícios e habitações. No fundo, trata-se de criar ambientes onde possamos viver, trabalhar e descansar com maior saúde, e, consequentemente, melhorando o bem-estar físico e mental de quem habita estes espaços.
As vantagens no contacto com a natureza são diversas e evidentes, revelando-se como algo ‘quase’ instintivo.
O excesso de urbanização e de tecnologia tendem a afastar-nos deste contacto privilegiado com a natureza, mas há formas de resgatar esta sensação.
E é desta necessidade que nasce termo “design biofílico” que tem conquistado designers pelo mundo inteiro, que cada vez mais incorporam a natureza dentro dos ambientes que criam, uma vez que as pessoas passam 90% do tempo em espaços fechados, sabia?
Os seus benefícios são inúmeros e podemos elencar alguns dos principais e mais evidentes:
Redução do stress, aumento da produtividade, tranquilidade e do bem-estar geral, assim como, estimular a criatividade, ajudar na concentração e conferir maior beleza e tranquilidade aos espaços interiores.
Em termos práticos isto pode ser conseguido através da presença de luz natural, das plantas, água, ar, animais ou paisagens.
A paleta de cores e os materiais utilizados, como a madeira ou a pedra natural, são outras boas formas de conseguir um resultado em conformidade com este conceito.